Pachter disse que os portáteis das duas empresas perderam muito mercado com a ascensão dos smartphones e tablets, principalmente em relação a jogadores casuais. Segundo ele, antigamente as pessoas compravam portáteis para desfrutar de jogos que não precisavam de tanto comprometido, mas hoje você pode tê-los no smartphone.
“O que realmente aconteceu foi que cerca de metade das pessoas que compravam portáteis os faziam por jogos casuais, não porque todos os 30 milhões de pessoas que compraram, o fizeram para jogar The Legend of Zelda. A maioria jogava Tetris. Mas agora você pode jogar Tetris em tablets e smartphones e isso diminuiu os jogadores casuais dos consoles.”Entretanto, o console da Nintendo ainda irá sobreviver. Pachter argumentou que o mercado dos portáteis é o que é hoje por causa da empresa, ela construiu o segmento e firmou seu nome. E mesmo com vendas baixas, ela conseguirá se manter. Mas, Pachter não vê um futuro tão promissor para o PS Vita.
“As vendas do PS Vita não vão bem. O modelo vendeu 4,2 milhões no ano passado, o que é um número muito pequeno e não acho que eles vão conseguir ampliar esse número. Não há futuro e a Sony não pode fazer melhor do que o PS Vita. Eu acho que a empresa calculou mal o tamanho do mercado e lançou o console em meio a uma tempestade de smartphones que engoliu parte do público dos portáteis.”Ao ser perguntado se a interatividade entre o PS Vita e o PS4 pode melhorar as vendas do console, Pachter respondeu que embora traga possibilidades interessantes, ainda é não será suficiente, já que o portátil deve ter força para viver independentemente. O analista foi categórico ao afirmar que no final, o PS Vita terá uma morte lenta e dolorosa.
Fonte: GameInformer