Nosso mercado está evoluindo numa taxa muito, muito, muito rápida. Eu acho que a Microsoft e a Sony possuem uma oportunidade real de construir uma sequência e base inicial fortes enquanto continuarem a ser o único e melhor jeito de conseguir alta fidelidade, entretenimento interativo de alta definição para a sua televisão de 80 polegadas. Se você pensa sobre a estratégia da Microsoft - e eu acho que a Sony compartilha de algumas de suas visões a longo prazo, em ser um dispositivo de amplo entretenimento na sua sala de estar - eu acredito que eles possuem esse tempo. Eu acho que em três, quatro anos a partir de agora, eles estarão sob uma competição dura pela sala de estar, de disponibilizadores de serviços mobile, da Apple, do Google, da Roku, da Comcast, para tentar e dominar essa experiência na sala de estar. - Andrew Wilson, CEO da Eletronic ArtsA EA já deixou claro mais de uma vez que seu objetivo é estar em qualquer lugar onde os jogadores estejam, independentemente do que seja o aparelho. "Nós estamos menos focados no dispositivo e mais focados na modalidade de jogo porque acreditamos que ela continuará independente de qual peça de tecnologia é usada para entregar o conteúdo", disse Wilson.
De fato, cada vez mais empresas se voltam para o segmento de jogos na sala de estar, com televisões grandes, sofás e controles. Um exemplo que não foi mencionado por Wilson são as Steam Machines, aposta da Valve para levar a experiência do Steam até as TVs. Ao mesmo tempo, os consoles vem incorporando muitas características de computadores e media centers, o que indica uma convergência dos diferentes modelos para algo próximo de centros multimídia. Outro ponto a ser observado no discurso do CEO é a permanência da estratégia da EA em ignorar completamente a Nintendo, que já não recebe mais suporte da empresa há algum tempo.
Fonte: Game Industry