Análise: Uma ameaça global te espera na sequência do aclamado game para Android e iOS. Conheça Dead Trigger 2

em 08/11/2013

No ano de 2014 a humanidade foi assolada por um terrível vírus que os transformou em feras sanguinolentas sedentas pela carne de seus a... (por Ok em 08/11/2013, via GameBlast)


No ano de 2014 a humanidade foi assolada por um terrível vírus que os transformou em feras sanguinolentas sedentas pela carne de seus antigos semelhantes. Em meio ao caos e destruição alguns destacam-se por sua ânsia de sobrevivência que os levou a lutar e continuar lutando em busca de um mundo melhor. Chegou a hora de descer o couro nos temíveis zumbis enquanto ajuda a resgatar e reconstruir seu antigo mundo.

Isso, é claro, depois de você se certificar de que está conectado à internet e fazer uma série de autenticações junto ao servidor da MadFinger Games. Pode parecer bobagem para a era da internet, mas esta é uma necessidade que continua sendo irritante, e chega a ser desnecessária considerando que o game é gratuito para jogar e possui uma interatividade online muito pequena.

Partindo para a violência

Depois que você passar pelos testes de autenticação e criar uma nova conta no game (ou acessar a sua antiga) as coisas começam a ficar interessantes. Assim como em seu predecessor, Dead Trigger, você começará sua jornada sozinho e, aos poucos, se juntará a outros sobreviventes, cada um com habilidades diversas, como a médica e o fabricante de armamentos.

Toque em "Play" e comece a jogar... Depois que verificarmos se você está logado e conectado.

Mas é nas missões que é possível ver a grande reviravolta que Dead Trigger 2 gerou. Os gráficos estão incrivelmente melhor trabalhados (especialmente se você tiver um dispositivo com Tegra 4) e a ação é frenética. Os zumbis não param de chegar e é necessário explorar tudo com muita cautela. O radar de mortos-vivos ainda está presente, mas em versão melhorada: agora eles aparecem diretamente no local da ação, ao invés de um mapa separado.

Gráficos incríveis e ação desenfreada.

E falando em ação, este é o ponto mais mirabolante que temos para destacar. No primeiro Dead Trigger você tinha, assim como em diversos outros games, uma série de botões virtuais para comandar seus movimentos, sua mira, seus disparos e uma série de outras funcionalidades. Muito embora a ativação de tais botões ainda seja possível, o game te dá uma interface muito mais amigável aos dispositivos de toque transformando o lado direito da tela na área de movimento e o lado esquerdo na área de mira.

"Ah, mas você ainda precisa ficar tocando em botões virtuais a todo momento para poder atirar", você poderia dizer, mas estaria completamente enganado. Simplificando os comandos ao extremo, basta colocar a mira sobre os zumbis que o personagem começará a atirar automaticamente. Eis aqui um jogo para dispositivos mobile pensado para dispositivos mobile.

Deixado para os mortos

Os fãs de armas também ganharam um belo presente, pois as novas e fantásticas armas dão um show a parte. É bem verdade que você ainda conta com uma pistolinha genérica e uma metralhadora sem nada de especial no início, mas conforme você vai progredindo, vai adicionando novas possibilidades ao arsenal, incluindo, é claro, uma série de galinhas assassinas.

O destaque, no entanto, fica para a segunda categoria de armas acrescentada ao game: as armas brancas. Agora é possível utilizar não só escopetas, mas também facas para acabar com a raça dos zumbis. Não sei quanto a você, leitor, mas Dead Trigger 2 me parece pegar fortes inspirações com um outro game de zumbis.

Inspirado no Tank? Talvez, mas só um pouquinho maior.

Digo isso não só pela adição de armas brancas, mas também pelos novos infectados especiais. Muito embora alguns se assemelhem mais com zumbis que já existiam no primeiro Dead Trigger, como é o caso do Vomitron, capaz de cuspir sangue no jogador, e do Panzer, muito semelhante ao SWAT Zombie, feras como o Rager, o Kamikaze e o Behemoth se parecem muito mais com o Charger, o Boomer e o Tank de Left 4 Dead e Left 4 Dead 2. Um caso a parte é o Scienfist, que em muito lembra o Operário da CEDA, infectado comum incomum do game da Valve.

Sons impecáveis

É importante salientar que, além dos gráficos, algo que melhorou muito em relação ao antecessor foi a parte sonora. Apesar de muitos sons permanecerem exatamente iguais, a nova trilha sonora é algo notável. Mas a melhor parte ainda é a presença dos novos sobreviventes. Agora eles podem aparecer no meio das missões, tirando a atmosfera de solidão presente no primeiro game.

Ameaça global? Não para as minhas duas Uzi.

Apesar disso, a maior parte da história do game continua sendo contada através de caixas e mais caixas de texto. Pelo jeito, o pessoal da MadFinger não é muito chegado a cutscenes, mas será que custava muito acrescentar algumas que fossem? O ar de "game do início dos anos 2000" não será abandonado tão facilmente, pelo visto.

Prós

  • Novas armas;
  • Novos zumbis;
  • Novos sobreviventes;
  • Muitas melhorias em relação ao game anterior;
  • Jogabilidade totalmente planejada para a plataforma de destino, com comandos de toque simplificados e intuitivos.

Contras

  • É dito que o mundo do jogo é modificado pelos jogadores do mundo todo, mas a sensação é de que você continua sozinho;
  • Necessidade de se estar conectado, senão sempre, toda vez que for jogar;
  • Custava acrescentar algumas cutscenes?
Dead Trigger 2 - Android/iOS - Nota Final: 8.0
Revisão: Bruno Nominato
Capa: Stefano Genachi 

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
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