Blast Up #34: uma história sobre uma grande coleção, mais leitores artistas, a violência nos games, os melhores jogos baseados em filmes e mais!

em 22/08/2013

Mais um divertido Blast Up no ar, coluna feita especialmente pelos nossos leitores. Nesta semana temos uma história sobre uma grande coleç... (por Luciana Anselmo em 22/08/2013, via GameBlast)

Mais um divertido Blast Up no ar, coluna feita especialmente pelos nossos leitores. Nesta semana temos uma história sobre uma grande coleção, mais leitores artistas, a violência nos games, os melhores jogos baseados em filmes e mais! Para parar de apenas ler e começar a participar do Blast Up, é só enviar seu conteúdo relacionado aos videogames para blastup@nintendoblast.com.br ou escrever em nossa página do Facebook.

Desenhos, finalmente!

O nosso leitor, Minel de Freitas viu que eu estava reclamando da falta de desenhos enviados por outros leitores e decidiu nos enviar um! :D



Aqui está a sua mistura de Princesa Peach e Lara Croft, lindo, não é?! Finalmente meus leitores estão me ouvindo. :p

A história de uma coleção incrível

E esta semana, nós tivemos um leitor muito inspirado. O Marcelo Goncarov, além de enviar imagens de sua notável e invejável coleção, ainda escreveu uma história e tanto sobre ela. Como eu gostei da iniciativa de mandar um verdadeiro texto, resolvi publicar parte desta história aqui junta com as fotos da coleção:
“Do prézim, uma heroína (bj.tia Rose!) e um herói (acentuado, pois ditongos abertos marcaram o nome de revista homônima nostálgica e porque falar de passado pede português acentuado): meu Super Nintendo! Sempre via meu primo jogando Super Mario World e achava mágico! Um dia, quando ganhei o meu, um bundle com Donkey Kong Country, eu surtei da vida: sim, sim, que-mané Mario, zé! Macacada fazia a minha solitária festa aqui em casa. Antes de amar Kondo e Miyamoto, Wise e os Stamper eram aqueles que lia estupefato quando os créditos rolavam, mesmo depois de milhares de finalizações. Deliciosas rages futuras-passadas vieram: eu com meu 64, outros com seu PSOne. Mas no fundo, a palhaçadinha sempre acabava em multiplayer de Perfect Dark. Aliás, empréstimos marcaram minha primeira infância: joguei meu primeiro Zelda, Ocarina, quando o Vinicius o comprou original num camelôzinho-olho-da-cara. Minha primeira revista detonado para fechar o jogo do vizinho! Aliás, vizinho, parabéns pelo jogo: marcou época e é clichêmente meu favorito de todos os tempos. Só fico triste que ele não tenha sido o seu favorito também, afinal, eu nunca devolvia a sua fita: inclusive, te ensinei o como assoprar-babá-la pra funcionar mais rapidinho. Grande gordo, obrigado! Supreme victories-perfects, estações em Click-Clock, Mews snapados, 3 dias perturbadores com uma Couple's mask avassaladora. Eu nunca gostei de aparecer em fotos: felizmente, registrei parte da minha vida em saves de fitas. 100%. Graaande 64, muito obrigado!




Dai veio meu interregno: ganhava minha guitarra ou pegava um Cube/PS2? Era alucinante ver o Rapha tocando músicas do Iron e ele disse que me ensinava o solo de Number, o tanto que eu praticasse. Ok, meu caro, fui de Jackson mesmo. E fui pra bem longe dos jogos: uns 7 anos sem nada. Máximo uma fechadinha anual de Perfect, Banjo ou Ocarina, mas não estamos contando as fissuras, certo? Abandonar a Unicamp, deixando de lado o João e o Richard (que me apresentaram Kant, Dostoi e Moody Blues, ****mierda!) porque ela era longe demais da minha casa e me deixava tão distante de quem amo transcendeu minhas expectativas: apesar do entojo academicista que me vi uspianamente preso, ficar sozinho me ensinou, enquanto vestibulava, que a saudade nostálgica não é mero sorriso gostoso de passado, mas é construção diária de tempos que se entrelaçam, histórias que são revistas. 


Daí, depois de 4 anos com a Yasmin, em 2011, desentendemo-nos e bruscamente terminamos nosso namoro. Ao invés de me ver estupidamente solteiro-e-niguém-me-segurar, pagando de gatinho em noites anencéfalas regadas a muita bobeirinha de universitário mimado, resolvi criar um conceito: como unir 3 pontas da vida material e pessoal? Casa-trabalho-paixões. Lembra o Cidade Jardim, mas sou mais humilds, zé...Taí, criei meu quarto! Resgatei minha paixão por jogos, minha Yasmin (porque brigar com quem amamos é a maior estupidez da humanidade); comecei a trabalhar (viver de epistemologia e críticas acadêmicas estava saturando...), tudo dentro do quarto. Sim, eu trabalho em casa (e não é com aquelas fórmulas pseudo-mágicas que fazem donas-de-casa ganharem muitos tostões/hora!).


Jogos, aliás, voltaram a ser algo de grande fascinação pra mim, afinal eles cresceram comigo, são parte de mim. Se buscávamos antes só resgatar nossas pilhas de banana, hoje caminhamos junto em multiversos políticos, sociais, religiosos, quiçá-quântico-distópicos. Não ficamos melhores ou piores: só crescemos. E o legal disso é que nem sempre podemos evitar a dispersão das pessoas que nos marcam, mas a nossa dispersão do que somos, aonde íamos e para onde iremos, até que podemos levemente direcionar. Não é materialismo ou apego. Só a externalização de símbolos-conceito: nossa personalidade objetivada, como uma tatuagem. Talvez eu tenha recheado mais do que devia as memórias da minha estória. Normal e nada desesperador.”
Essa é a história de Marcelo e sua paixão com os games, e se algum leitor quiser mandar algo assim, fique à vontade!

Blast Asks!

Normalmente os jogadores torcem o nariz quando falamos em adaptações de cinema para os videogames. A fama desses derivados não é nem um pouco boa e acabou rendendo alguns dos piores jogos de todos os tempos, como os terríveis Superman 64 e ET do Atari, tão ruim que acabou enterrado no deserto! Mas como toda regra tem exceção, alguns jogos muito bons nasceram de adaptações. É por isso que a pergunta de hoje é:

Qual o melhor jogo baseado em um filme?

- Star Wars Trilogy (Arcade)
- Aladdin (SNES)
- Scarface (Wii, PC, Xbox, PS2)
- Batman (NES)
- X-Men Origins Wolverine (PS3, X360, Wii, PC)
- Goldeneye (N64)
- Lord of the Rings: Return of the King (PS2, Xbox, GC, PC)
- Spider-Man 2 (GC, PS2, Xbox, PC)

Se algum jogo estiver faltando, não deixem de mencionar nos comentários! :D

Classic Blast

Resident Evil já foi referência máxima em horror de sobrevivência, mas hoje acaba polarizando bastante seus fãs, já que nem todos ficaram felizes com os rumos que a série tomou. Mas uma coisa é certa: um personagem acabou protagonizando os melhores jogos de terror e de ação. Falo de Leon Kennedy, é claro! Herói dos inovadores Resident Evil 2 e Resident Evil 4, Leon guarda um lugar especial no coração de todos os fãs (especialmente no meu <3), então nosso querido diretor geral e maior autoridade do Blast em matéria de Resident Evil, Rodrigo Estevam, fez um o caprichado Perfil: Leon Scott Kennedy.

Vídeo blástico

Não é de hoje que algumas pessoas de cabeça fechada acusam os jogos mais violentos de incentivarem os jogadores  a serem violentos também. Nós sabemos o quanto isso é ridículo e insultante, além de ser um bom tema para debates, mas no meio disso, às vezes é melhor só rir da situação. E é o que podemos fazer ao assistir o nosso vídeo da semana, com uma ótima e sagaz música sobre o assunto, que parece representar bem nossos pensamentos:

E o Blast Up desta semana fica por aqui, mas quinta-feira que vem voltaremos com mais coisas incríveis enviadas por vocês, meus queridos leitores do Blast. Se você tem um blog, canal no YouTube, desenho ou se simplesmente quiser divulgar alguma petição, é só enviar o seu material para blastup@nintendoblast.com.br ou escrever em nossa página do Facebook. Nós aceitamos todo tipo de material, desde que seja relacionado aos videogames, então não deixem de participar!
Capa: Douglas Fernandes

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