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Uma das novas funcionalidades que vimos foi o Precision Movement, um sistema que dá mais fluidez à forma como o jogador se movimenta em campo. Segundo o produtor, é um projeto de pouco mais de dois anos que era pensado originalmente para os consoles da próxima geração, mas que eles conseguiram colocar nesta. Nela, o movimento dos jogadores é mais real, não mais baseado em um conjunto de animações pré-definidas, com as animações sendo recalculadas a cada instante.Então, por exemplo, quando um jogador está correndo e é pressionado o botão de chute, ele não precisa terminar a animação atual. Agora, o jogo interpreta a posição atual e chuta da melhor maneira que consegue daquela posição. Assim, não basta mais sair chutando de qualquer forma, é preciso ter espaço para finalizar e condições para um bom chute, senão a bola sairá fraca e sem precisão.
Outro exemplo dado foi a troca abrupta de direção. Antes, se você estava correndo e queria ir na direção oposta, o jogo facilitava a sua vida e você fazia isso sem problemas. Agora, você sente o impacto nas pernas do jogador, que precisa diminuir a velocidade para poder, então, ir na direção oposta. A animação ficou bastante fluída e próxima da realidade.
Movimentos de precisão são o foco nessa Fifa |
Mais controle de bola
Porém, com esta marcação cerrada, abre espaço para chutes à longa distância. E, para que isto pudesse ocorrer de forma precisa, foi implementada uma nova física na bola, que permite vários chutes diferenciados. Se antes as bolas tinham um caminho pré-definido, quase que como uma linha reta, agora as bolas pegam efeitos, podendo ir de forma curvada, com força rasteira e, até mesmo, "vibrando" no ar. Agora é preciso estar atento para não dar brechas.Chutes a gol com mais efeitos |
Outro ponto mostrado foi os atributos dos jogadores, que passam a importar mais do que antes. Jogadores de melhor porte físico possuem um controle melhor da bola, sendo difícil roubá-la deles. Já aqueles com mais habilidade possuem facilidade de driblar e chutar ao gol. Pode parecer bastante similar a como é hoje, mas, à medida que vamos jogando, percebemos que a ideia é que cada jogador seja único, tendo prós e contras que podem mudar o ritmo e resultado de um jogo.
Força física para evitar a perda de bola |
Campos virtuais na próxima geração
Já nos consoles de próxima geração, a promessa é de jogos ininterruptos, com a bola sendo resposta pelos gandulas nas laterais. Não teremos mais aquelas transições para bater um lateral, tentando assim reproduzir cada detalhe de partida real. Ainda, a promessa é que, com melhor processamento gráfico, a torcida passe a ser também mais realista, e não mais aquele conglomerado de pixels ao fundo.Outras melhorias estão prometidas, desde pequenos ajustes que podem passar imperceptíveis, até mudanças na verossimilhança com os jogadores reais. Mais detalhes são prometidos à medida que o lançamento dos consoles de próxima geração se aproxima.
Campos virtuais para o futebol arte
Apesar de estarmos próximos do fim dessa geração de consoles, a EA conseguiu trazer uma série de novidades que era destinada à nova sem perdas de desempenho. Se nessa interação já temos um futebol que se aproxima do real, as próximas prometem um futebol de primeira, com mais cadência de jogo e próximos de uma partida real. O que vimos arranha um pouco a superfície, com muito mais melhorias em vista.FIFA 14 sairá para PC, PlayStation 3 e Xbox 360 no dia 27 de setembro com narrações em português de Caio Ribeiro e Tiago Leifert. As versões de próxima geração ainda não possuem lançamento definido.
Revisão: José Carlos Alves
Capa: Diego Migueis