Então eles inventaram os Géis que fazem a nossa alegria em Portal 2, afinal os testes tinham que continuar. E como não podia faltar, em um futuro próximo, uma robô assassina os usasse em testes mortíferos.
Três sabores para você escolher!
Em Portal 2, não temos apenas um gel, mas sim três géis, cada um com uma função e uma cor diferentes, possibilitando diversos tipos de puzzles diferentes. Eles só começam a entrar em ação quando pintam uma superfície, um cubo ou um turret e, para alcançarem isto, podem atravessar portais como objetos comuns.Olha, tem até pra vender! Esse Conversion Gel em latinha vai me fazer um bem... |
O gel branco é o que todos os dispostos a enfrentar os testes da Aperture gostariam de ter em tubinhos prontos para serem usados. Chamado de Gel de Conversão, é composto pelo mesmo material das paredes portalizáveis, ele é capaz de fazer qualquer superfície receber os famigerados portais. Sim, aquele lugar que você podia ter soltado um portal e resolvido o puzzle com cinco minutos a menos.
E você pode limpar essas superfícies com água. Nunca vi tirarem gel de algum lugar com apenas água, mas a ciência de Portal está em outro nível.
De tintas coloridas a géis científicos
A origem dos géis de Portal 2, uma das principais adições à jogabilidade propiciada pela sequência, é um jogo indie. TAG: The Power of Paint, jogo feito por um grupo de estudantes da DigiPen Institute of Technology, trazia um mundo todo em preto-e-branco e dava a você uma pistola de tinta, capaz de disparar pigmentos azuis, verdes e vermelhos.Cada tinta tinha um poder especial: repulsão, propulsão e fixação. Sim, incrivelmente dois são exatamente iguais aos de Portal 2? É que foram deles a “matéria-prima ideológica” para esta parte do jogo da Valve, já que até o time de desenvolvedores foi contratado para trabalhar na sequência de Portal.
Se você quiser usar para escovar os dentes ou apenas para pegar um pedacinho de bolo, os Géis são uma ótima saída para conseguir realizar os testes de GLaDOS e Wheatley. Qual é seu gel preferido? Diga nos comentários, jovem cientista!
Revisão: Leonardo Nazareth
Capa: Vitor Nascimento