Para os que sentiram minha falta, calma, eu voltei, após passar uma incrível semana no mundo do futuro. Depois de um interminável período de avançada meditação, eu consegui: fui transportado diretamente para o mundo de 2014, e agora volto para contar das grandes novidades que veremos até a E3 de 2014.
PlayStation 4 – O arrasa-quarteirões
Nenhum lançamento de console é perfeito, também não foi o do próximo lançamento da Sony. Erros de firmware e alguns defeitos no processo de fabricação fizeram com que vários jogadores enfrentassem problemas com o primeiro lote dos consoles. Ainda assim as vendas do PS4 estão incríveis, e passado o primeiro lote problemático, pouco pode se dizer sobre problemas no console.Jogando títulos como Killzone: Shadow Fall e Final Fantasy XV podemos ver que finalmente os gráficos prometidos durante a apresentação do PlayStation 3 foram apresentados. Os jogos são bonitos, a fluidez de movimento é espetacular, e as resenhas garantiram notas nove e oito e meio, respectivamente para os dois títulos.
Para os RPGistas mais conservadores: sim, FF XV foge bastante da proposta tradicional da série, emprestando muitos conceitos de títulos de ação recentes, mas mesmo assim não deixa de ser um bom jogo. Ainda assim, a dublagem de alguns personagens é terrível! Já Kingdom Hearts 3 não desapontou, sendo um dos maiores sucessos de venda da história.
Quanto ao Gaikai, infelizmente a utilização do serviço é prejudicada em muitos lugares (como aqui no Brasil) e vários jogos da biblioteca do PS3 ainda não estão disponíveis, fazendo com que aqueles que querem aproveitar seus jogos antigos tenham que manter seus consoles antigos. A Sony fala que novos títulos serão liberados aos poucos, mas conhecendo a demora da PSN...
Como um extra, a função de compartilhamento do console funciona super bem. Tão bem que minha timeline do Facebook ficou agora entupida de fotos e vídeos de amigos jogando. Por precaução, tomei a liberdade de bloquear estas pessoas aqui no passado antecipadamente. Desculpe Doug.
Xbox One fiasco
Mesmo com a retirada das mecânicas restritivas console antes do lançamento, a Microsoft foi obrigada a abater e subsidiar o preço do console para acompanhar sua rival. Mesmo assim, até agora o ano de 2014 foi um tanto decepcionante para a empresa, que além de amargar com as mornas vendas de seu novo console, ainda enfrenta uma grande rejeição no mundo dos sistemas operacionais com seu Windows 8.1, que simplesmente não conseguiu cativar o público.Sobre os problemas de software: por incrível que pareça, até agora o novo Kinect não apresentou nenhum problema significativo, e se mostra muito mais preciso e responsivo quando utilizado em jogos. Ainda assim, a quantidade de bons títulos desenvolvidos para o periférico continua zero. Quanto ao Smart Glass, a tecnologia funciona realmente bem, mas mesmo assim não emplacou, sendo pouquíssimo utilizada pelos jogadores.
Ainda no hardware, é digno de nota que o controle do Xbox One é um primor, se tem algo em que ele supera a concorrência largamente é em sua ergonomia. A sensibilidade de cada botão é incrível e os direcionais respondem de maneira natural e precisa, ponto para a Microsoft!
Quanto aos jogos, o acervo do console conta com uma grande variedade de títulos Multiplataforma. A Microsoft já anunciou novos títulos como Halo: Spartan Ops e Banjo Kazooie (desta vez transformado num jogo de rugbi), mas a falta de abertura para produtoras indie comprometeu seriamente a biblioteca do console. Sobre os demais serviços agregados: sim, o One funciona como uma boa televisão... como qualquer televisão.
Wii U – A Nintendo ataca novamente?
O coração dos nintendistas é uma maquina curiosa, capaz de manter a esperança mesmo nos tempos mais negros, e em 2014, acredite, os tempos estão muito negros. Relegada ao ostracionismo pelas grandes desenvolvedoras, a empresa de Myamoto se viu obrigada a investir ainda mais em suas franquias exclusivas. Clássico após clássico, os títulos da gigante nipônica são vistos com bons olhos ao redor do mundo e alavancaram razoavelmente as vendas do console, mas ainda assim não conseguem atrair o público do modo que o Wii atraiu.
Pikimin 3 recebeu nota nove da maioria das grandes
publicações, enquanto Mario 3D World foi considerado um novo clássico,
simplesmente espetacular. Pela primeira vez em muito tempo, Mario Kart também
foi agraciado com uma dose saudável de mudanças em suas mecânicas: passados são
os tempos onde seus adversários ganhariam apenas fazendo snaking, e a
integração com o Miiverse para o agendamento das corridas foi um grande salto
para a Big N.
Dentre os poucos jogos restantes, vale lembrar de X, o título de robôs gigantes da Monolith. O jogo, um sucessor espiritual de Xenoblade, é simplesmente incrível. Com um dos mundos mais vastos já vistos em um game, transições em tempo real entre batalhas de robôs e a pé, sem falar dos gráficos. Sérião, mesmo o Wii U sendo menos potente que seus competidores X veio para botar muito jogo no chinelo.
Por último (e talvez mais importante), temos que falar de Smash Bros. A grande franquia de lutas da Nintendo fez novamente uma aparição fenomenal. Pela primeira vez é possível jogar online (considerando o acordo comum que a versão de Wii era sofrível neste aspecto), marcar partidas também pelo Miiverse com espectadores e tudo mais! No cast de personagens, acredite, Megaman não é a única grande surpresa a ser revelada, Bayonetta também faz parte da lista! Infelizmente Solid Snake já não faz mais parte do jogo, deixando uma certa saudade para quem gostava de apelar.
Dentre os poucos jogos restantes, vale lembrar de X, o título de robôs gigantes da Monolith. O jogo, um sucessor espiritual de Xenoblade, é simplesmente incrível. Com um dos mundos mais vastos já vistos em um game, transições em tempo real entre batalhas de robôs e a pé, sem falar dos gráficos. Sérião, mesmo o Wii U sendo menos potente que seus competidores X veio para botar muito jogo no chinelo.
Por último (e talvez mais importante), temos que falar de Smash Bros. A grande franquia de lutas da Nintendo fez novamente uma aparição fenomenal. Pela primeira vez é possível jogar online (considerando o acordo comum que a versão de Wii era sofrível neste aspecto), marcar partidas também pelo Miiverse com espectadores e tudo mais! No cast de personagens, acredite, Megaman não é a única grande surpresa a ser revelada, Bayonetta também faz parte da lista! Infelizmente Solid Snake já não faz mais parte do jogo, deixando uma certa saudade para quem gostava de apelar.
3DS - Um ano para entrar na história
Se a Nintendo não vai tão bem com o Wii U, o mesmo não pode
ser dito sobre o pequeno notável da Nintendo. O lançamento dos novos Pokémon
e de Smash Bross portátil alavancou as vendas do console de um modo jamais
imaginado. Para quem acreditava que o 3DS não repetiria o sucesso de seu
irmão mais velho, sinto muito, ele já passou as vendas relacionadas ao mesmo período
e caminha para ser o console mais vendido da história.
No campo dos jogos, a Square Enix anunciou os remakes dos clássicos Final Fantasy V e VI, que desembarcaram bem no portátil. Fora isso, o novo Zelda: A Link Between Worlds, ainda que não tenha a mesma grandeza de Link to the Past, foi extremamente bem recebido e já figura entre os títulos mais vendidos do ano.
A Sony, com o sucesso de seu novo console está agora focando sua apresentação em jogos. Sleeping Dogs 2, The Last of Us 2, Resident Evil 7, Ace Combat e Monster Hunter, o cast de jogos é bacana. Até The Last Guardian fez uma aparição rodando no PlayStation 4, com lançamento previsto para 2025!
Quanto a Nintendo, acreditem, os novos Mario Galaxy 3, Metroid Prime 4 e Star Fox: Deception para Wii U estão espetaculares. Parece que na tentativa de reconquistar o público a gigante japonesa não está medindo esforços (nem gastos). Não bastasse isso, temos o novo Zelda, que bebe diretamente na fonte de Twilight Princess, com a volta das batalhas a cavalo, um Link mais adulto e uma Hyrule um pouco mais moderna.
Para os portáteis a Nintendo vem com um novo Wario, um Metroid em plataforma e um novo Fatal Frame. Infelizmente F-Zero continua perdido no limbo do esquecimento.
Cada vez mais as desenvolvedoras estão abandonando os dispositivos de verificação digital em prol de uma abordagem mais amigável para com seus consumidores. Os consoles demostram novamente que são uma plataforma com um bom custo-benefício e caminham em direção a algo diferente. Não exatamente inovador, mas diferente.
No campo de jogos parece que as desenvolvedoras estão lembrando que gráficos não são tudo, e, ainda que Call of Duty e Battlefield continuem os mesmos jogos de sempre, novas franquias estão surgindo para dar um banho de água na mesmice que impregnou a indústria até o fim da última geração.
Infelizmente, não pude testar Metal Gear, visto que este foi adiado para o começo de 2015, mas assim que der eu volto para o futuro aproveitar um pouco mais do que ainda não temos nos dias de hoje. Ficou com alguma dúvida? Pergunta aí e eu te conto como vai ser.
No campo dos jogos, a Square Enix anunciou os remakes dos clássicos Final Fantasy V e VI, que desembarcaram bem no portátil. Fora isso, o novo Zelda: A Link Between Worlds, ainda que não tenha a mesma grandeza de Link to the Past, foi extremamente bem recebido e já figura entre os títulos mais vendidos do ano.
PlayStation Vita
Sem jogos, o Vita saiu de linha.E3 2014 – o bicho pegou
Se vocês acreditam que a feira de 2013 foi boa, esperem até a do próximo ano! A Microsoft veio com tudo para responder a Sony à altura pelo ano passado, apresentando alguns bons jogos e mais uma dúzia de canais de TV que vão desde Cartoon Network até um programa exclusivo de culinária que usa o Kinect para te ajudar a preparar receitas em tempo real. Tipo um Cooking Mama avançado.A Sony, com o sucesso de seu novo console está agora focando sua apresentação em jogos. Sleeping Dogs 2, The Last of Us 2, Resident Evil 7, Ace Combat e Monster Hunter, o cast de jogos é bacana. Até The Last Guardian fez uma aparição rodando no PlayStation 4, com lançamento previsto para 2025!
Quanto a Nintendo, acreditem, os novos Mario Galaxy 3, Metroid Prime 4 e Star Fox: Deception para Wii U estão espetaculares. Parece que na tentativa de reconquistar o público a gigante japonesa não está medindo esforços (nem gastos). Não bastasse isso, temos o novo Zelda, que bebe diretamente na fonte de Twilight Princess, com a volta das batalhas a cavalo, um Link mais adulto e uma Hyrule um pouco mais moderna.
Para os portáteis a Nintendo vem com um novo Wario, um Metroid em plataforma e um novo Fatal Frame. Infelizmente F-Zero continua perdido no limbo do esquecimento.
Amarrando as pontas
O mundo não é um lugar radicalmente diferente em 2014. O Brasil ganhou a copa, a corrupção continua existindo e os computadores continuam graficamente superiores aos consoles. The Witcher 3 está aí para provar isso, entretanto algumas pequenas novidades são animadoras.Cada vez mais as desenvolvedoras estão abandonando os dispositivos de verificação digital em prol de uma abordagem mais amigável para com seus consumidores. Os consoles demostram novamente que são uma plataforma com um bom custo-benefício e caminham em direção a algo diferente. Não exatamente inovador, mas diferente.
No campo de jogos parece que as desenvolvedoras estão lembrando que gráficos não são tudo, e, ainda que Call of Duty e Battlefield continuem os mesmos jogos de sempre, novas franquias estão surgindo para dar um banho de água na mesmice que impregnou a indústria até o fim da última geração.
Infelizmente, não pude testar Metal Gear, visto que este foi adiado para o começo de 2015, mas assim que der eu volto para o futuro aproveitar um pouco mais do que ainda não temos nos dias de hoje. Ficou com alguma dúvida? Pergunta aí e eu te conto como vai ser.
Capa: Douglas Fernandes
Revisão: Bruna Lima