Jeff Brown, porta voz da Eletronic Arts, afirmou que armas de marca trazem aos jogos uma "autenticidade maior", e que esse é o porquê de mantê-las em seus jogos. No entanto, todos os acordos oficiais entre a companhia e as empresas fabricantes de armas estão cortados. Brown ainda diz que os jogos de ação lançados este ano não incluirão imagens licenciadas. Recentemente, a EA tem trabalhado com fabricantes de armas, como McMillan Group International e Magpul, para promover o jogo Medal of Honor: Warfighter. Entretanto, a partir de agora, a empresa continuará a utilizar marcas de armas reais em seus jogos, mas deixa claro que não manterá nenhuma relação com os seus respectivos donos:
"Nós estamos contando uma história e temos um ponto de vista. [...] Um livro não paga por dizer a palavra 'Colt', por exemplo.", disse Frank Gibeau, presidente de marcas da EA, em entrevista ao Reuters.Ao expor seu novo plano quanto ao uso de marcas, a Eletronic Arts fez questão de ressaltar que posteriormente nunca havia pago um centavo para aparição de armas em seus produtos, precisamente referindo-se a Medal of Honor: Warfighter; o que na verdade ocorria, era a promoção de ações que implicavam em doações para caridade beneficiando veteranos de guerra, feitas pelas empresas que tinham seus registros usados no jogo.
As constantes acusações de culto à violência que sofrem os jogos que retratam o uso de armas são um fator que pesa muito em decisões como essa, logo, não é difícil imaginar razões para companhias do ramo de entretenimento digital quererem se manter longe de ligações diretas à fabricantes de armamento.
Fonte: Joystiq