O jogo está em fase final de desenvolvimento pela Giant Squid, estúdio criado em 2013 e fundado pelo diretor de arte de jogos indie de grande sucesso: Journey e Flower. Não é à toa, portanto, que o jogo seja descrito mais precisamente como “Journey debaixo d’água” (inclusive pelo representante da Sony que estava apresentando a demo). Há, assim, muitas premissas similares entre tais títulos: tratam-se de games com grande foco na exploração, personagens mudos e longos períodos sem aparição de inimigos.
ABZÛ consegue se diferenciar bastante dos títulos anteriores do seu criador pelo seu cenário, onde o jogador interage com peixes de variados tamanhos e espécies, águas-vivas e arraias. Todos eles são bem organicamente implementados, encorajando o jogador a explorar e ver tudo. Há também a iminência muito destacada de um tubarão que cercava a curta área da demo.
O oceano não é tão seguro assim! |
Diferentemente de Journey, ABZÛ se passa em um universo já conhecido (o mar). Apesar disso, os desenvolvedores não se prenderam a uma retratação realista do cenário. O jogo traz algumas surpresas: em nossa curta demo (cerca de 10 minutos), vimos templos enigmáticos, aliados artificiais (um deles opcional) parecidos com drones e, no final, um ambiente mais surreal em que o jogador mergulha por cima d’água, como se houvesse um mar acima do mar.
Sempre parece haver algo novo para descobrir |
Impressões de Ulisses D'ávila
Revisão: Ana Krishna Peixoto
Revisão: Ana Krishna Peixoto
Capa: Rafael Neves