Em um Allianz Parque lotado, a Pain Gaming levou o seu segundo campeonato brasileiro de League of Legends, em um evento que surpreendeu tanto pela estrutura quanto pela qualidade da série.
Era muito difícil apontar um favorito para o confronto. De um lado tínhamos a INTZ, que foi o time mais constante desse ano e vinha de uma semana de bootcamp (quando um time viaja apenas para treinar) nos Estados Unidos, onde enfrentaram grandes equipes como a Team Liquid. Do outro tínhamos a Pain, que vinha em uma crescente e muito motivada após derrotar com facilidade sua maior rival, a Keyd Stars.
Logo no começo do evento já podia se sentir a atmosfera de grandiosidade que a Riot Brasil queria passar para a final desse split. Com uma estrutura fenomenal montada no Allianz Parque. Tivemos uma transmissão digna de qualquer grande evento de esporte (esporte mesmo), com entrevistas e reportagens especiais antes do começo da grande decisão. Para completar a abertura tivemos então um show de heavy metal com Karthus (na verdade um cosplayer de seu personagem... mas enfim) e Jørn Lande, cantando algumas músicas da banda fictícia Pentakill (formada por campeões do jogo).
Após tudo isso finalmente tivemos a primeira partida dessa decisão. Com um draft que não saiu muito do que vínhamos vendo até então, a equipe da INTZ parecia um pouco afobada no começo da partida arriscando dois dives logo no começo do confronto e que acabaram não dando certo. Melhor para a Pain, liderada por Kami, em mais um dia inspirado, que soube aproveitar os espaços deixados pela rival para levar a primeira partida.
Foi então que tivemos duas partidas para entrar na história do nosso cenário competitivo. Apostando no mesmo poder de peel que a Pain abusou na primeira partida, a INTZ veio com Viktor dessa vez na mão de Tockers, que soube liderar seu time de forma quase impecável, destruindo as duas torres de inibidor. Foi aí que Mylon começou a brilhar. Com um lindo TP que acabou pegando a equipe adversária de surpresa enquanto recuava, o top laner liderou a Pain que conseguiu ganhar a luta e levar a base em um único push (enquanto super minions começavam a acertar seu nexus).
Lembra que eu disse que Mylon brilhou? A Pain obviamente veio com muita moral após a emocionante segunda partida, apostando em uma composição Protect the kog (em que se monta um time visando a defesa do ADC) que foi um dos destaques da equipe nesse split. A INTZ, entretanto, não se mostrava abalada e começava a atacar a torre tier 3 da Pain quando o top laner da mesma resolveu brilhar. Enquanto ele fazia um split push no top (aproveitando da mobilidade do seu campeão Shen) ele decidiu ignorar a torre da lane, que ainda estava de pé, para atacar o Nexus adversário que estava desguarnecido. Com sua equipe impedindo o recall da INTZ, Mylon conseguiu levar o Nexus e o título brasileiro para casa.
Parabéns tanto para a INTZ quanto para a Pain Gaming por nos proporcionar a melhor série do ano até agora e boa sorte para a grande campeã que agora tem a responsabilidade de representar o Brasil no International Wildcard em busca de uma vaga no mundial!
skip to main |
skip to sidebar
Pain Gaming leva o bicampeonato do CBLoL
Na melhor final da história do competitivo de League of Legends brasileiro a Pain leva o CBLoL 2015
Por
João Pedro Meireles
em 08/08/2015
João Pedro Meireles
Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.