Fizemos esta análise de uma maneira um pouco diferente da habitual. Chamo agora, para um bate-papo entre loucos pelo gênero puzzle, o redator Gabriel Toschi. Aproveitem a conversa:
Um papo Blaster entre loucos por puzzles!
Jaime Ninice - Bem louco esse jogo independente chamado LYNE, né Toschi? Vou lhe confessar que nunca embarquei em jogos da série Candy, mas neste aqui vou dizer: é vicio total! Tanto que não deixo de jogá-lo todo dia, talvez até mais do que isso {risos}
Gabriel Toschi - Eu sempre gostei muito de jogos de puzzle neste formato e, por mais que não tenha tido um caso muito longo com Candy Crush Saga, perdi horas jogando Bejeweled e Heroes of Hellas. Quando eu vi o LYNE, logo percebi que ele tinha uma pegada bem diferente dos jogos da King, mas parecia ser tão bom quanto. Na verdade, o que me mais me chamou a atenção foram aqueles gráficos minimalistas...
Gabriel Toschi - Abstrato! Isso, digamos que esta é a palavra-chave de LYNE. A ideia é bem simples: você deve ligar as formas geométricas por meio de linhas, sem cruzá-las e sem passar pela mesma forma duas vezes. A exceção fica para os octógonos, nos quais a linha deve passar duas ou mais vezes para concluí-lo. O jogo pode parecer bem complicado explicando, mas ele é bem intuitivo e tem uma curva de dificuldade balanceada.
Gabriel Toschi - Eu sempre gostei muito de jogos de puzzle neste formato e, por mais que não tenha tido um caso muito longo com Candy Crush Saga, perdi horas jogando Bejeweled e Heroes of Hellas. Quando eu vi o LYNE, logo percebi que ele tinha uma pegada bem diferente dos jogos da King, mas parecia ser tão bom quanto. Na verdade, o que me mais me chamou a atenção foram aqueles gráficos minimalistas...
Características multimídia que estão entre nós
Jaime Ninice - Sim… tudo é tão minimalista, dos gráficos cor-de-água até a trilha sonora, que é construída apenas com os sons das ligações que fazemos entre as formas geométricas. No início, antes de adquiri-lo, o jogo me pareceu confuso, quando comecei a jogar, muito fácil e agora, desafiador. Esse aspecto abstrato me fez ainda mais fã deste game e espero que essas fases durem ainda por muito tempo, por muitos dias, mesmo jogando tanto.Gabriel Toschi - Abstrato! Isso, digamos que esta é a palavra-chave de LYNE. A ideia é bem simples: você deve ligar as formas geométricas por meio de linhas, sem cruzá-las e sem passar pela mesma forma duas vezes. A exceção fica para os octógonos, nos quais a linha deve passar duas ou mais vezes para concluí-lo. O jogo pode parecer bem complicado explicando, mas ele é bem intuitivo e tem uma curva de dificuldade balanceada.
A vontade de jogar mais e a diversão aumentam a cada instante!
Jaime Ninice - Exato, Gabriel, a linha de aprendizado foi outra das características que mais me agradou. Na medida, e sem frustar muito depois de um tempo, você conta com diversos conjuntos de fases, cada um possuindo 25 cenários livres para escolher a ordem que preferir completá-los. O interessante fica mesmo por conta de um desafio diário, em que são montadas fases diferenciadas para se completar, como uma tarefa, ficando a par de títulos como Brain Age.
Gabriel Toschi - Eu nunca fui muito fã de Brain Age, mas essa dinâmica de tarefas diárias encaixou muito bem no indie, de verdade! Mesmo que LYNE esteja disponível para computadores, a experiência completa do jogo só é alcançada nos dispositivos mobile. Eu explico: quando você joga no PC, provavelmente estará sozinho, imergido no seu desafio. Mas ele fica bem mais legal quando você o tira do bolso no meio da roda de amigos e tenta resolver os puzzles com eles. Eu mesmo passei um tempão com meu irmão para passar de alguns níveis. A proposta dele é ser descompromissado e desafiar na medida certa, o que cumpre com maestria.
Mundos semelhantes e características que nos fazem vibrar
Jaime Ninice - Também achei muito legal a experiência de mostrar para as pessoas um pouco do jogo. Muitas acharam simples demais no início, mas depois foram vendo que, na verdade, o jogo não é tão simples com o passar das fases. E ainda tem as premiações: a cada estágio completado você ganha alguns triângulos que, somados, garantem uma nova cor de fundo para não deixar o jogador entediado com o mesmo background. Confesso que LYNE me passou a mesma sensação de euforia que tive ao jogar títulos como Liight, LUXOR e até Pokémon Puzzle Challenge!
Gabriel Toschi - Eu comecei o jogo pensando “ah, vai ser moleza” e cheguei já no terceiro conjunto de fases falando “o que tá acontecendo aqui, meu Deus”! E foi aí que eu comecei a demorar uns cinco minutos em cada nível, procurando o único caminho possível de ligar tudo. Mesmo quando eu achava que tinha feito tudo certo, percebia que esqueci de passar uma vez num octógono, e lá se ia toda a minha estratégia. O melhor é que não era frustrante, porque eu sabia que sempre estava perto. Cheguei ao ponto de parar e continuar no outro dia a mesma fase. Esse fator “tentativa e erro”, somado aos desafios diários, aumenta muito o replay.
Gabriel Toschi - Se você gosta de um bom puzzle com gráficos minimalistas, uma proposta diferente e nível de replay alto, jogue LYNE. Se você gosta de um bom puzzle com uma proposta diferente, jogue LYNE. E, se por um acaso, você gosta de um bom puzzle, jogue LYNE - e com os amigos! Vai por mim, ele fica bem melhor - assim como analisá-lo! Valeu pelo convite, Jaime!
Gabriel Toschi - Eu comecei o jogo pensando “ah, vai ser moleza” e cheguei já no terceiro conjunto de fases falando “o que tá acontecendo aqui, meu Deus”! E foi aí que eu comecei a demorar uns cinco minutos em cada nível, procurando o único caminho possível de ligar tudo. Mesmo quando eu achava que tinha feito tudo certo, percebia que esqueci de passar uma vez num octógono, e lá se ia toda a minha estratégia. O melhor é que não era frustrante, porque eu sabia que sempre estava perto. Cheguei ao ponto de parar e continuar no outro dia a mesma fase. Esse fator “tentativa e erro”, somado aos desafios diários, aumenta muito o replay.
Um jogo para levar sempre consigo e a todo instante
Jaime Ninice - Bom, o que importa mesmo é que o jogo é super divertido e merece ser levado para qualquer lugar, já que o pensamento pode fluir em alguns momentos, seja insistindo nas tentativas, recomeçando os caminhos ou vendo novas posições que se encaixam a partir de outras cores diferentes. Uma descoberta incrível e voilá, você passou de fase. Essa é a proposta de LYNE, ser instigante e ao mesmo tempo cerebral. Eu gostei, recomendo aos amigos e tudo mais, e você, Toschi?Gabriel Toschi - Se você gosta de um bom puzzle com gráficos minimalistas, uma proposta diferente e nível de replay alto, jogue LYNE. Se você gosta de um bom puzzle com uma proposta diferente, jogue LYNE. E, se por um acaso, você gosta de um bom puzzle, jogue LYNE - e com os amigos! Vai por mim, ele fica bem melhor - assim como analisá-lo! Valeu pelo convite, Jaime!
E vocês leitores, já baixaram LYNE ou possuem outro jogo que os fazem não largar de seus celulares ou computadores pessoais? Não deixe de comentar suas experiências abaixo e bom jogo!
Prós
- Milhares de fases para desbloquear;
- Alto fator replay com a adição de desafios diários e novos planos de fundo;
- Gráficos minimalistas muito bonitos que combinam com a atmosfera.
Contras
- O jogo é basicão e a única ferramente de conquista é o desbloqueio de novos planos de fundo;
- A melhor experiência é alcançada nas plataformas móveis, já que a mobilidade de jogar com os amigos se perde nos computadores.
LYNE - Android/iOS - Nota: 8.0
Colaboração: Gabriel Toschi
Revisão: Leonardo Nazareth
Revisão: Leonardo Nazareth
Capa: Felipe Araujo