10. Just Dance/ Dance Central
Com a chegada dos sensores de movimento (do Wii, depois o Kinect e o Move) nada mais inteligente do que investir em jogos de dança. E se esses jogos misturassem em seu acervo músicas atuais e sucessos de sempre? Seria ótimo. Just Dance e Dance Central são jogos de dança, claro, o primeiro estreou no Wii e o segundo já no Kinect, mas são, também, diferentes entre si. A proposta de cada um deles diverge sutilmente. Você pode perceber isso tanto na estética dos títulos, quanto nos próprios movimentos que são propostos aos jogadores-dançarinos. Você pode ser um jogador hardcore que faz 48/2 em uma partida online de Call of Duty, que faz 100% em jogos de mundo aberto e que zerou Battletoads e Dark Souls enquanto comia fandangos com a outra mão, mas tenha certeza que os jogos de dança vão te conquistar e, quem sabe, até te ajudar a melhorar seu condicionamento físico (experimente dançar Samba de Janeiro no Dance Central 3 no modo Hard). Por serem bons jogos, talvez os únicos a fazerem um bom uso do Kinect, e por trazerem diversão a vários tipos de gamers, Just Dance e Dance Central são nosso décimo lugar.
Não conheço ninguém com uma sala que comporte quatro pessoas, mas... |
9. Infamous
Exclusivo para o PlayStation 3, o primeiro Infamous conseguiu se destacar. Evidentemente, o conceito de mundo aberto não era uma novidade em seu lançamento, mas a união desta proposta com as capacidades únicas do personagem conseguiram trazer uma boa experiência. A franquia prosseguiu com Infamous 2 e agora se prepara para ser um dos grandes lançamentos exclusivos da Sony para o desejado PlayStation 4.
Aliás, você acompanhou o trailer do terceiro jogo da série?
8. Scribblenauts
Melhor do que uma nova franquia cheia de clichês e esquemas de jogabilidade reciclados, é uma série que saia da zona de conforto do jogador e proponha para ele um estilo de jogo totalmente diferente, único e sensacional. Dos poucos jogos que se encaixam nessa descrição, a série Scribblenauts é uma das mais satisfatórias. Resolver uma série de puzzles e desafios a partir de nada a não ser sua capacidade de trazer os elementos "certos" foi uma das melhores sacadas dos últimos tempos. E a cada continuação, a série expande ainda mais o universo de palavras e combinações. Pela simplicidade de uma ideia genial, e pela sua brilhante execução, Scribblenauts é nosso oitavo lugar.
Bom...aparentemente tem espaço pra tudo em Scribblenauts |
7. Mass Effect
Detentor de uma das trilogias mais cultuadas do mundo dos games, Mass Effect é também possuidor de muitos prêmios na mídia especializada. O game foi desenvolvido pela Bioware e foi distribuido apenas para Xbox 360 (e PCs). O primeiro jogo sofria com alguns problemas, mas o segundo game chegou causando muito hype e firmando a franquia. Coube ao terceiro título da série consagrar a franquia e elevar ainda mais seu universo. Uma trilogia com história envolvente e muitas horas de diversão, Mass Efect é nosso sétimo lugar.
6. Série Souls
Quando o cultuado Demon´s Souls chegou com exclusividade ao PlayStation 3, muita gente no Brasil nem sequer tomou conhecimento daquela raridade. Um ótimo RPG de ação ambientado em um mundo de fantasia (e desgraça) com um inteligentíssimo modo online. Dark Souls, desta vez para X360 e PC também, refinou ainda mais a jogabilidade de seu antecessor e nos brindou com uma das histórias mais minuciosas e maravilhosas dos games. Além de tudo, os jogos da série Souls são um verdadeiro deleite para quem sentia saudade de épicas batalhas contra chefes e de uma boa dose de desafio. A experiência pode não agradar a todos, mas quem se deixar levar pela série viverá uma das melhores experiências que os jogos eletrônicos podem proporcionar.
Aí eu fui "farmar" uns itens lá, e tava cheio de treta naquele túnel, cara |
5. Série Arkham
Chegamos ao meio da lista. Em uma indústria repleta de títulos inspirados em outras mídias que são, em sua maioria, uma ofensa aos gamers, é muito revigorante ver um herói, filme, série ou quadrinho receber um game digno. A série Arkham faz exatamente isso com um dos mais importantes (e pop) super heróis, Batman. Além de contar uma estória digna de toda a trama, e da riqueza das personagens do mundo do homem-morcego, o primeiro título da franquia era exatamente o que deveria ser: um bom jogo. Arkham Asylum e Arkham City são ótimos jogos de ação e aventura. Muitos fãs esperavam há muito tempo um jogo que pudesse passar a experiência de ser o Batman, de encontrar com o Coringa e de viver as vicissitudes de Gotham City. Por isso e mais, Arkham é nosso quinto lugar.
Santa violência, Batman! |
4. Gears of War
Na guerra entre os consoles as empresas jogam duro. E se a Sony tem muitos exclusivos, a Microsoft também tem que começar a consagrar algumas séries. Com esse intuito, Gears of War chegou para ser o arrasa-quarteirão do Xbox 360. O game virou série, e nossos momentos de treta eterna com locusts e lampnets viraram hábito e todo mundo saiu feliz dessa história. Mas para além de momentos de diversão desenfreada, Gears traz também ótimos modos de jogo para se divertir com os amigos. O grande título da Microsoft na sétima geração agrada pelo trabalho gráfico e pela sólida jogabilidade. Palmas ao nosso quarto lugar.
3. Bioshock
Do fundo do mar às alturas do céu. Essa frase sintetiza todo o caminho da série Bioshock, não apenas no sentido da comparação entre Rapture e Columbia, mas também quando pensamos que o primeiro jogo chegou, assim como todo novo título, desconhecido, e acabou galgando um lugar no céu de todo jogador que se prese. De pequenas garotas e grandes papais, até o riquíssimo mundo de Columbia e nossa querida Elizabeth, Bioshock trouxe uma ótima opção de FPS com muito conteúdo. Nossa medalha de bronze está em ótimas mãos.
2. Uncharted
Que a Naughty Dog já era uma senhora desenvolvedora, quem acompanhou as séries Crash (PS) e Jak (PS2) já sabia. Que a empresa saberia desenvolver um carro chefe do tamanho de Uncharted, trabalhar com gráficos mais realistas e modelos humanos e trazer uma ótima experiência embalada por gráficos de cair o queixo, já não era tão fácil assim advinhar. A trilogia Uncharted levou diversos jogadores a viajar pelo mundo, brigar, atirar, explodir, enfim, se divertir. Tudo isso com um acabamento espantoso, dos gráficos à jogabilidade. Talvez a série morra no PS3, visto que as antigas séries da Naugthy Dog não foram desenvolvidas mais por ela nos consoles seguintes, talvez receba uma continuação para alavancar o PS4. A certeza é que se trata de uma baita série, e nosso segundo lugar.
Uma hora a coisa cansa |
1. Assassin´s Creed
Tudo bem, você pode até não gostar do estilo de Assassin´s Creed e pode até ter razão se afirmar que o negócio virou FIFA (lança todo ano), mas jamais poderá negar o tamanho do sucesso da série. AC é um verdadeiro fenômeno de vendas (inclusive no Brasil, local aonde bateu recordes de venda). Mas para além do grande sucesso comercial, a série traz uma ótima jogabilidade aliada à uma premissa interessante de ser um assassino envolvido em uma briga que se arrasta há muitos anos. A cada nova entrada, os jogadores puderam conhecer novos lugares, novas épocas e novas tramas. A cada nova entrada, mais pessoas prestavam atenção nessa série. Assassin´s Creed ó o tipo de jogo que atrai muitas pessoas que não eram jogadores, ou que jogavam pouco. Pela importância da franquia, pelo seu sucesso comercial e com o público, e, principalmente, pela sua qualidade, Assassin´s Creed é o primeiro lugar de nossa lista.
Olhando para todos esses títulos enxergamos quantos jogos bons, e novos, chegaram aos games nos últimos anos. Olhando para frente, nos resta a esperança de que a próxima geração de consoles consiga trazer nossas amadas franquias, mas sobretudo novidades capazes de nos impressionar.
Olhando para todos esses títulos enxergamos quantos jogos bons, e novos, chegaram aos games nos últimos anos. Olhando para frente, nos resta a esperança de que a próxima geração de consoles consiga trazer nossas amadas franquias, mas sobretudo novidades capazes de nos impressionar.
E você, que série de jogos iniciadas nesta geração você gosta? Alguma franquia ficou de fora da lista?
Revisão: Ramon Oliveira de Souza
Capa: Diego Migueis