Blighttown fica logo ali, entre o esgoto e o desespero
O caminho mais usual para Blighttown é a porta localizada em The Depths, próxima à onde enfrentamos o Gaping Dragon que, aliás, dropa a chave para a cidade. No entanto, esse maravilhoso lugar também pode ser acessado pelo Valley of Drakes, que por sua vez é alcançado por Darkroot Basin, ou mesmo vindo de New Londo Ruins.
Essas pontes não parecem muito seguras |
Fauna fofa |
O domínio de uma das filhas da Bruxa de Izalith
A área pantanosa de Blighttown esconde muitos segredos. Depois de atravessar. o pântano o jogador pode adentrar a caverna de Quelaag (Quelaag´s Domain) e enfrentá-la. A querida rainha das redondezas é uma bela mulher que se tornou uma aranha gigante cuspidora de fogo e lava. O que seria desta bela viagem sem um confronto com um violento e nefasto chefe, não é mesmo?
A parte triste do negócio é que Quelaag está ávida pela humanidade do aventureiro, isso porquê ela alimenta sua irmã, Quelaan, que necessita da "especiaria" para manter-se viva. De qualquer jeito, maldoso que é, você não tem o mínimo pudor em acabar com a raça de Quelaag, e para alívio de sua consciência pesada, pode até continuar alimentando Quelaan, já que ela é cega e não distingue quem traz as humanidades até ela. A triste e cega filha de Izalith fica escondida perto do segundo sino, atrás de uma parede falsa que pode ser revelada com um ataque.
E depois de tanto passeio gostoso podemos, finalmente, realizar uma cerimônia ritualística para melhor entender a cultura do lugar. Ao balançar o segundo sino, a área Sen´s Fortress e, consequentemente, Anor Londo, se abrem para o intrépido viajante. Você paga uma viagem e ganha duas!
A árvore oca e o lago de cinzas
Do lado do pântano oposto ao domínio de Quelaag, é possível realizar um passeio extra às subáreas de Blighttown, com um custo de apenas algumas mortes - uma pechincha. Ao revelar duas paredes falsas dentro de uma árvore, é aberta ao jogador a área Great Hollow; um lugar de passagem muito interessante, com sua fauna característica composta por cogumelos com muito ódio no coração e pelas criaturas mais bonitinhas e ordinárias do mundo de Dark Souls, os queridos basiliscos (aqueles sapos-porcaria que te jogam curse).
Ao fim deste verdadeiro elevador do amor, você pode apreciar um bom tempo de relaxamento em um lago de águas escuras e turbulentas. Em Ash Lake, além de investigar lindos espécimes de conchas comedoras de gente, você pode relembrar um dos trabalhos de Hércules e matar uma Hydra. Sete cabeças de pura emoção para aqueles que preferem um fim de semana mais agitado.
Diversão assim nem no "Beto Carrero World" |
Toda bela viagem tem um fim
Em Blighttown tudo que desce, sobe e vice-versa. E para o alívio de nosso intrépido viajante, o caminho rumo ao topo é repleto de fascínios. Uma série de escadas e moinhos carcomidos te ajudam na subida, atrapalhada, é verdade, por mais insetos grotescos e cachorros desagradáveis. Ao fim da subida e do trato com mais uns ogros nervosos e indignados, finalmente verás a luz novamente, podendo, inclusive, pegar um atalho por New Londo Ruins até vossa querida "casa", Firelink Shrine.
"Kawsando em Blighttown" |
Foi bom enquanto durou, mas agora é hora de planejar outra viagem no mundo cheio de animação de Dark Souls.
Revisão: Bruno Nominato
Capa: Douglas Fernandes