
Mais uma vez, o senado americano é palco de discussões acerca da violência presente nos videogames. Jogos estão sendo apontados como influência a atos violentos reais, para variar. Desta vez, temos a senadora
Dianne Feinstein ligando videogames a tiroteios recentes, e afirmando que o congresso poderá intervir caso a indústria "não mude suas ações". Feinstein acredita que jogos violentos "têm um papel muito negativo para os jovens e a indústria deve tomar nota disso".

Feintein também fez referência ao incidente ocorrido em Newton, Connecticut - onde um jovem de 20 anos entrou na escola elementar de
Sandy Hook e matou vinte e seis pessoas, suicidando-se em seguida. Na época, o assassino foi descrito como
"obcecado" por
Call of Duty: Black Ops e
Dynasty Warriors por diversos tabloides.
No ano passado, conforme
noticiamos, o senador americano
Jay Rockfeller havia apresentado um novo projeto de lei ao congresso americano para investigar o impacto social dos jogos violentos sobre as crianças, pois ele acredita que "as grandes corporações, incluindo a indústria dos jogos, fazem milhares de milhões em marketing e vendas de conteúdos violentos às crianças".

Vale lembrar que assim como na indústria cinematográfica, por exemplo, temos conteúdo para todas as idades. O mesmo ocorre nos videogames. Portanto, o que deveria ser discutido não é a conduta das empresas na produção desse tipo de conteúdo, e sim, o
acesso que crianças e jovens têm a ele.