As mãos por trás do som
A trilha sonora do game é composta por duas bandas distintas:
Noisia e Combichrist. Noisia é um trio holandês de música eletrônica,
responsável mais pelas músicas presentes dentro dos próprios estágios, visto
que suas músicas não possuem um vocal. As batidas, para combinar com o estilo
do jogo, normalmente são bem pesadas e com um ritmo rápido, de forma que se
integrem bem aos cenários e combates igualmente caóticos.
Já a banda norueguesa Combichrist fica responsável pelas
músicas propriamente ditas do game. Com um estilo de rock pesado, muito
apropriado para a jogabilidade do game, as músicas da banda viram um destaque
dentro da própria trilha sonora, devido a grande sinergia que possuem com o
estilo de jogo, de forma que mesmo quem não gosta desse estilo de rock, acaba
gostando das músicas da trilha sonora após o término de DmC.
Matar demônios e ouvir música... Combinação perfeita
Logo no começo do jogo já é possível ter um pequeno gostinho
do que está por vir durante a jogatina. A música “Throat Full of Glass” da
Combichirst, além de ser boa de ouvir, combina, em especial sua letra,
perfeitamente com a abertura do game, que mostra o mundo caótico governado por
Mundus, enquanto vemos Dante e seus hábitos nada sagrados.
O grande chefe do jogo, Mundus, é claro, não poderia passar
sem uma música feita especialmente para si. Com uma atmosfera mais sinistra,
característica do rei demônio, e uma de suas mais marcante falas (“You don’t fuck with a god”), a melodia
ajuda a compor o vilão egocêntrico e sombrio que ele é.
Pesada como o aço da Arbiter
Com uma trilha sonora pesada e marcante, DmC Devil May Cry,
consegue o principal objetivo que um jogo tem com suas músicas: integrar o
estilo musical com suas fases. Isso gera não só um efeito ainda mais épico
durante as lutas, como dá vontade de repetir algumas partes do jogo com o único
intuito de ouvir suas melodias, o que, para um jogo tão bom quanto DmC, não é
trabalho nenhum.
Revisão: Leandro Fernandes