Mesmo com a desconfiança de boa parte do público, a Ninja Theory presenteou a todos os jogadores com o ótimo DmC Devil May Cry . Aliando o... (por João Pedro Meireles em 06/03/2013, via GameBlast)
Mesmo com a desconfiança de boa parte do público, a Ninja Theory presenteou a todos os jogadores com o ótimo DmC Devil May Cry. Aliando o combate frenético da franquia com uma história envolvente e uma direção de arte impecável, o jogo vem sendo sucesso de críticas tanto na mídia, quanto com os próprios jogadores. Há um detalhe que apesar de ser pouco falado contribui muito para a grande experiência que é jogar o novo DmC: Sua trilha sonora. Continue lendo para ouvir e conhecer um pouco mais sobre ela e, é claro, não se esqueça de ligar as caixas de som!
As mãos por trás do som
A trilha sonora do game é composta por duas bandas distintas:
Noisia e Combichrist. Noisia é um trio holandês de música eletrônica,
responsável mais pelas músicas presentes dentro dos próprios estágios, visto
que suas músicas não possuem um vocal. As batidas, para combinar com o estilo
do jogo, normalmente são bem pesadas e com um ritmo rápido, de forma que se
integrem bem aos cenários e combates igualmente caóticos.
Já a banda norueguesa Combichrist fica responsável pelas
músicas propriamente ditas do game. Com um estilo de rock pesado, muito
apropriado para a jogabilidade do game, as músicas da banda viram um destaque
dentro da própria trilha sonora, devido a grande sinergia que possuem com o
estilo de jogo, de forma que mesmo quem não gosta desse estilo de rock, acaba
gostando das músicas da trilha sonora após o término de DmC.
Matar demônios e ouvir música... Combinação perfeita
Logo no começo do jogo já é possível ter um pequeno gostinho
do que está por vir durante a jogatina. A música “Throat Full of Glass” da
Combichirst, além de ser boa de ouvir, combina, em especial sua letra,
perfeitamente com a abertura do game, que mostra o mundo caótico governado por
Mundus, enquanto vemos Dante e seus hábitos nada sagrados.
Outra música do Combichirst presente na Trilha sonora é “How
old is your soul”, uma das mais pesadas dentre as músicas da banda Norueguesa,
e que mais uma vez mostra a sinergia do seu estilo de música com o estilo de
jogo, e porque não, de Dante.
Agora uma das melhores músicas do game, na minha opinião a
melhor de todas, que é “Never Surrender”, uma música que apareceu primeiramente
em um dos trailers do game, e com todo merecimento, permaneceu na trilha
sonora.
Agora é hora de dar uma olhada nas músicas compostas pelo
trio Noisia. Apesar de seu estilo ser o eletrônico, suas batidas são quase tão
pesadas quanto às da Combichirst, um detalhe que pode ser visto, ou ouvido, na
luta contra Poison, ou Succubus.
O grande chefe do jogo, Mundus, é claro, não poderia passar
sem uma música feita especialmente para si. Com uma atmosfera mais sinistra,
característica do rei demônio, e uma de suas mais marcante falas (“You don’t fuck with a god”), a melodia
ajuda a compor o vilão egocêntrico e sombrio que ele é.
Com um começo semelhante a música da Succubus, a melodia
tema do primeiro chefe do jogo, o grande demônio caçador, ou Hunter, é uma das
melhores faixas do trio holandês no jogo, e faz a luta contra o primeiro chefe
se tornar uma das mais memoráveis.
Pesada como o aço da Arbiter
Com uma trilha sonora pesada e marcante, DmC Devil May Cry,
consegue o principal objetivo que um jogo tem com suas músicas: integrar o
estilo musical com suas fases. Isso gera não só um efeito ainda mais épico
durante as lutas, como dá vontade de repetir algumas partes do jogo com o único
intuito de ouvir suas melodias, o que, para um jogo tão bom quanto DmC, não é
trabalho nenhum.
João Pedro Meireles
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